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Remígio-PB, Paraíba, Brazil
Mestre em Letras pela UEPB e professor de Língua Portuguesa do ensino médio em escola de tempo INTEGRAL. Meu interesse com esse espaço é poder divulgar e compartilhar com todas e todos minhas atividades escolares e questões objetivas de português para estudos voltados para concursos públicos e o ENEM.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

EXERCÍCIO SOBRE ESTRUTURA DAS PALAVRAS II

EXERCÍCIO  SOBRE ESTRUTURA DAS PALAVRAS

1. Assinale a opção em que há erro na identificação do elemento mórfico grifado:

a) compost
as: desinência de feminino;
b) 
quadrar: radical;
c) adot
ei vogal temática;
d) parec
eram: vogal temática;
e) influênci
a: desinência de feminino.

2. Vocábulo onde existe desinência de gênero:

a) segredo;
b) curiosidade;
c) força;
d) verbo;
e) alheia.

3. Assinale a alternativa sem desinência temporal:

a) aplaudias;
b) acordou;
c) faltarás;
d) vivam;
e) cobrasses.

4. Na língua portuguesa é o elemento que contém o significado básico da palavra:

a) prefixo
b) tema
c) radical
d) desinência
e) Vogal temática

5.  Assinalar a alternativa correta. Na palavra “
EMPEDRAMENTO”:

a) o sufixo é ENTO
b) o prefixo é EMPE
c) o tema é PEDRA
d) o radical é EMPED.
e) o prefixo é MENTO

6. Assinale a opção em que se caracterizou ERRONEAMENTE o elemento mórfico em destaque.

a) Ameaçam –
M – desinência número-pessoal
b) Seja –
A – desinência modo-temporal
c) Maneira –
A – desinência de gênero.
d) Informe –
IN – prefixo.
e) Pode –
E – vogal temática

7. Os elementos mórficos sublinhados estão corretamente classificados nos parênteses, EXCETO em:

a)  aluna (desinência de gênero);
b)  estudássemos (desinência modo-temporal);
c)  reanimava (desinência número-pessoal);
d)  deslealdade (sufixo);
e)  agitar (vogal temática).

8. “Achava natural que as gentilezas da esposa CHEGASSEM a cativar um homem”. Os elementos constitutivos da palavra destacada estão analisados corretamente, EXCETO:

a)  CHEG – radical;
b) A – vogal temática;
c)  CHEGA – tema;
d)  SSE – sufixo formador de verbo;
e)  M – desinência número-pessoal.

9. O elemento mórfico sublinhado NÃO é desinência de gênero, que marca o feminino, em:

a) tristonha;
b) rico;
c) telefonema;
d) perdedoras;
e) loba.

10.  Marque a única alternativa em que pelo menos uma das palavras NÃO FAZ parte do mesmo radical:

a)Rico – riqueza – riquíssimo
b)Acabar – acabamento – acabado 
c)Livro – livraria – livre
d)Feio – feiura – feioso
e)Boca – bocarra – bocudo 




GABARITO
1 E
2 E
3 D
4 C
5 C
6 E
7 C
8 D
9 C
10 C

EXERCÍCIO SOBRE TIPOS DE DISCURSO

ATIVIDADE SOBRE TIPOS DE DISCURSO

1.     
"Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha."

O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:

a) discurso indireto livre
b) discurso direto
c) discurso indireto
d) discurso sem narrador
e) discurso do personagem

2.     Sobre o discurso indireto é incorreto afirmar:

a) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.
b) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos das personagens.
c) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da fala da personagem.
d) No discurso indireto as personagens são conhecidas através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas próprias palavras.
e) É recorrente o uso da conjunção “que”.

3.     

Ela insistiu:
- Me dá esse papel aí.

Na transposição da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:

a) Ela insistiu que desse aquele papel aí.
b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.
c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí.
d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.
e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali.

O AQUECIMENTO CLIMÁTICO AMEAÇA AS GELEIRAS DO HIMALAIA

Por julien Bouissou

O aquecimento climático está acelerando o derretimento das geleiras do Himalaia. Quarenta e nove postos de observação do clima, espalhados pela cadeia montanhosa, registraram desde meados dos anos 1970 um aumento da temperatura media de 1,2 °C, ou seja, o dobro do aumento que havia sido registrado anteriormente, ao longo de um período equivalente, nesta latitude.
As geleiras que encobrem o Himalaia, numa superfície de 32.000 quilômetros quadrados, são as vítimas principais do aquecimento. Todas elas estão no processo de desaparecer, cada uma seguindo o seu próprio ritmo. A geleira Gangotri, um local de peregrinação hindu, cuja extensão é de 26 quilômetros, e que alimenta o Ganges, está diminuindo 23 metros por ano. Aquela de Bara Shigri, uma das geleiras mais importantes da Índia, está recuando 36 metros por ano. [...]
O aquecimento das temperaturas não se limita apenas a provocar o derretimento das geleiras. Ele encurta os períodos durante os quais estas últimas se formam. “Por causa da ocorrência cada vez mais tardia do inverno, os flocos de neve não mais dispõem do tempo necessário para se transformarem em gelo”, explica Syed lqbal Hasnain, um especialista indiano em geologia.


4.     Assinale a alternativa que apresenta o objetivo dessa notícia.

a) Evidenciar um fenômeno ocorrido no Himalaia por meio de fotografias que registram a diminuição das geleiras.
b) Registrar um fato decorrente do derretimento das geleiras do Himalaia, que poderá provocar a vazão dos mares naquela região.
c) Mostrar resultados de um estudo, comprovando que os recursos hídricos provêm do derretimento das geleiras.
d) Alertar para o aquecimento global e suas consequências, o que poderá causar repercussões em várias partes do mundo.
e) Conferir os estragos causados pelo aquecimento global, sugerindo soluções para o problema.

5.     Em relação ao termo “ou seja” pode-se afirmar que seu significado:

a) nega o que foi apresentado anteriormente, indicando uma não contradição no decorrer do texto.
b) marca uma relação de retificação, distorcendo o enunciado anterior.
c) estabelece a progressão textual, ampliando o conteúdo semântico do enunciado.
d) delimita a relação entre os enunciados do texto, ocasionando uma redução de sentido à informação posterior.
e) introduz um argumento que produz efeitos de sentidos contrários, alterando a informação anterior.

6.     No fragmento “Por causa da ocorrência cada vez mais tardia do inverno, os flocos de neve não mais dispõem do tempo necessário para se transformarem em gelo” (l. 18-21), as aspas são usadas para:
a) explicar, por meio do discurso direto, a preocupação da autora em relação ao derretimento das geleiras.
b) destacar, de forma indireta, a explicação do especialista indiano sobre o fenômeno do derretimento das geleiras.
c) acentuar, por meio do discurso indireto livre, que o aquecimento das temperaturas provoca a tardia formação de gelo.
d) reproduzir o discurso do outro, de forma indireta, sobre o que pode ocorrer devido à tardia chegada do inverno tio Himalaia.
e) citar o discurso alheio, de forma direta, reproduzindo literalmente a fala do especialista em geologia.

7.    Observe a Piada que segue e julgue V ou F:

A aula de Juquinha
Na aula sobre conjunções, a professora pede ao menino que exemplifique a diferença entre “portanto” e “entretanto”.
Ele pensa um pouco, lembra-se do que aprendeu e começa:
- Todo mundo me conhece onde moro, portanto deveria ser chamado de Juquinha. Entretanto, como aperto os botões do elevador quando desço e quando subo, sou conhecido como “sacana do décimo andar”.
 
(  ) O emprego das pessoas do discurso, ora na 2ª ora na 3ª prejudica o efeito humorístico da piada.
(   ) O efeito humorístico está apenas na fala de Juquinha.
(  ) Quando, na piada encontramos “Ele pensa um pouco, lembra-se do que aprendeu e começa:” os dois pontos (:) servem, nesse caso, marcam que vai se iniciar uma fala.
(  ) As conjunções empregadas na fala do personagem, podem, respectivamente ser substituídas por Logo e Contudo.

A sequência CORRETA é:

a) VFVF
b) FVVV
c) FFVV
d) FVFV
e) FVVF

8.    Observe o texto que segue:
  
O ovo e a galinha

Dois cientistas (chamemos-los Dr. Trurl e Dr. Klapaucius) estão discutindo uma questão fundamental para a Ciência: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Não é uma questão tão ociosa quanto parece à primeira vista. Para além de seu teor biológico ela envolve uma profunda carga misteriosa que o caro leitor, espero, irá descortinando aos poucos. Diz Trurl: “Tenho o palpite, caro colega, de que a galinha surge primeiro. Ovos são postos por elas.(...) Klapaucius discorda: (...) A seguir teu argumento, teríamos que supor a existência de uma galinha surgida do nada(...)

      (Bráulio Tavares, Jornal da Paraíba)
                      
Do texto acima, pode-se concluir que:

a) Há no texto três discursos explícitos, e todos defendem a mesma tese.
b) O argumento utilizado pelo Dr Trurl, para defender sua ideia, foi convincente a ponto de acabar com a discussão em pauta.
c) Em nenhum momento o autor coloca seu posicionamento no texto, deixando a discussão entre os doutores fluir a sós.
d) O argumento utilizado por Klapaucius desconstrói a tese de Trurl. Não ajuda o leitor, entretanto, a se posicionar sobre a discussão.
e) Não há pistas linguísticas no texto que comprove a divergência de opiniões entre Trurl e Klapaucius.

9.    Observe a imagem abaixo e assinale a única alternativa FALSA:


a)           A ausência de sinais de pontuação prejudica o leitor em diferenciar que tipo de discurso esse texto é criado.
b)           A palavra fogo está em sentido figurado.
c)            A comunicação é caracterizada por perguntas diretas.
d)           O texto é composto por discursos diretos.
e)           Não precisa de sinais de pontuação neste texto para indicar que as falas são diretas.

10.  Sobre discurso e tipos de discursos marque a única alternativa FALSA:

a)    Discurso é a prática humana de construir textos, sejam eles escritos ou orais. Sendo assim, todo discurso é uma prática social.
b)    Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre.
c)    Discurso Direto: Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos.
d)  Discurso Indireto: O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa.
e)    Em: “Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase... quase!” é um exemplo de discurso indireto.

GABARITO
1 A
2 D
3 E
4 D
5 C
6 E
7 B
8 D
9 A
10 E


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ARTIGO DE OPINIÃO SOBRE A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL



                                            SERÁ QUE A FAMÍLIA VAI BEM?



           




              (Autora: Robéria Silva Santos, 2º ano,  E.E.E.F.M Euclides Mouzinho dos Santos)

         Sou uma adolescente de 17 anos, estudante do 2º ano do ensino médio num pequeno município paraibano. Através dos meus conhecimentos, posso formar e defender à minha opinião, e uma delas é acerca da redução da maioridade penal no Brasil, tema o qual sou totalmente contra.
            Coloco-me no lugar de outros adolescentes que, por motivos tais como, familiar, financeiro, social, entre outros, caem no mundo do crime, tentando obter uma vida melhor. Creio que na maioria das vezes o pensamento deles seria desfrutar de mais oportunidades na sociedade, com respeito e reconhecimento pessoal.
            Talvez, se eles tivessem uma boa educação, morassem em locais seguros, longe do crime e da violência, isso sim poderia lhes dá oportunidades mais dignas de acesso ao trabalho. Mas, o que o nosso “governo” quer é punir esses adolescentes por erros cometidos por esses mesmos que se dizem nossos representantes. Um desses erros, por exemplo, foi investir mais em presídios ao invés de escolas, saúde, empregos e segurança. Isso gerou muita revolta. No nosso país existe mais cadeias do que institutos de educação. Então eu pergunto: um país que possui mais presídios que escolas, terá outro resultado diferente a não ser o aumento da criminalidade com participação de adolescentes? Talvez se os mesmos estivessem nos institutos de educação praticando o que gostam e não nas ruas, isso não iria ocorrer.
            Eu sou estudante do ensino médio. Minhas aulas iniciam no colégio a partir das 13:00h da tarde e finaliza às 17:30h, possa o período de cinco horas e meia assistindo aulas teóricas. Não tem nada prazeroso naquele lugar. Minha escola não dispõe de um ginásio esportivo e nem de um simples data show para diversificar as aulas. O único motivo que me faz ir ao colégio todos os dias é a influência da minha família, que explicar que devo estudar para ter um futuro melhor. Mas muitos desses adolescentes não têm o mesmo apoio que eu tenho. Não têm pai ou mãe, até mesmo um parente que lhe aconselhe a estudar. Portanto, eles pensam; para que continuar aqui nessa escola fazendo o que eu não gosto? Enfim, eu penso que o governo deveria realizar projetos para reestruturar as famílias e não destruí-las.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

CHARGE PARA A REFLEXÃO

 
COMENTEM ESSA CHARGE


CRÔNICA "A VELHINHA CONTRABANDISTA"

A velhinha contrabandista 

 

       Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.

      Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

     - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

      A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:

     - É areia!

     Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

      Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com moamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

     Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

     - Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

    - Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

     - Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

     - O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.

     - Juro - respondeu o fiscal.

     - É lambreta.

  (Sérgio Porto - Stanislaw Ponte Preta)

CRÔNICA "OS PATOS"

                                             

  Os patos


       Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

     - Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

      E o ladrão, confuso, diz:
      "- Dotô, eu levo ou deixo os pato?"

(Ruy Barbosa)

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO SOBRE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


PROF.: JEAN RODRIGUES 2º e 3º ANOS
ALUNA(O):________________________________________________Nº______
PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e dos seus conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo (artigo de opinião) na modalidade formal da língua portuguesa sobre o tema “REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL” apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize, relacione de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1:

A maioridade penal ou maioridade criminal define a idade a partir da qual o indivíduo responde pela violação da lei penal na condição de adulto, sem qualquer garantia diferenciada reservada para indivíduos jovens. O indivíduo é, pois, reconhecido como adulto consciente das consequências individuais e coletivas dos seus atos e da responsabilidade legal embutidas nas suas ações. A Constituição Brasileira define em seu artigo 228, que são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos. No Brasil, esta idade coincide com a maioridade penal e menores de dezoito anos respondem por infrações de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

TEXTO 2:



TEXTO 3:

APÓS MANOBRA, CÂMARA APROVA PROPOSTA PARA REDUZIR MAIORIDADE

Aprovação ocorreu um dia após PEC semelhante ser derrubada na Casa.
Idade penal reduz para 16 anos em homicídio, lesão grave e crime hediondo.

         Apenas 24 horas após o plenário rejeitar a redução da maioridade para crimes graves, a Câmara dos Deputados colocou novamente o tema em votação e aprovou na madrugada desta quinta-feira (2) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a idade penal para crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. A manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), revoltou deputados contrários à mudança constitucional, gerando intensas discussões. Para virar lei, o texto ainda precisa ser apreciado mais uma vez na Casa e, depois, ser votado em outros dois turnos no Senado.
        A votação da madrugada desta quinta se deu com 323 votos favoráveis, 155 contrários e 2 abstenções. Eram necessários ao menos 308 votos a favor para a matéria seguir tramitando.
De acordo com o presidente da Câmara, a votação em segundo turno deverá ocorrer após o recesso parlamentar de julho, já que é preciso cumprir prazo de cinco sessões antes da próxima votação.
Pelo texto, os jovens de 16 e 17 anos terão que cumprir a pena em estabelecimento penal separado dos menores de 16 e maiores de 18. Ao final da votação, deputados favoráveis à mudança constitucional seguraram cartazes na tribuna em defesa da proposta e comemoraram com gritos em plenário.
(http://g1.globo.com/)


INSTRUÇÕES:

Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria ATRÁS.
Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
Crie um título.